domingo, 3 de fevereiro de 2008

Resenha - Ravenna

Ontem teve o 1º dia do Carnaval Ziperona no Blackout Bar (clube da ASCEB - 904 Sul), e foi a primeira vez que eu assisti o show da banda Ravenna inteiro.
E eu falei que iria fazer uma resenha das músicas deles que estão disponíveis na internet.

A BANDA
A banda Ravenna de Brasília/DF - Brasil possui somente 2 meses de "existência", e tem em sua formação músicos já conhecidos, pelo menos por mim, por tocarem em outras bandas anteriormente, e/ou atualmente (como RAFF, Pazmmo, Dona Rubina e Headshot).

O CD
Eles lançaram ou lançarão um Ep em 2008, e as músicas que estão disponíveis no myspace da banda participarão do trabalho.
Na minha opinião, as vozes ficaram baixas na gravação e na mixagem, e isso pode ser um ponto contra.
O vocalista é o Frontman da banda, e normalmente a voz é o cartão de visita.
É sempre a primeira coisa que vai dar cara ao som, e a primeira coisa que as pessoas vão prestar atenção.

AS MÚSICAS
"Superar" é uma música que inicialmente é calma e bonita, porém ela se mostra muito forte.
Eu gosto bastante do timbre do baixo nessa música, pois ele é bem metálico, mas não está estourado, e/ou trastejando.
Outro detalhe interessante é o tremolo utilizado no riff introdutório da música.
O começo dessa música me lembra bastante Charlie Brown Jr.

Se eu não me engano "A Terra" foi a música em que o vocalista banda brasiliense Etno, Tiago Freitas fez participação especial durante o Carnaval Ziperona.
As guitarras dessa música são muito boas, e bem trabalhadas, e a música parece bastante com o próprio Etno, e com outras bandas como 10zero4, e o 1º trabalho da baiana Pitty.
Não é atualmente um som que me agrada, mas que com toda certeza já me fez pular muito a alguns anos atrás (menos a Pitty).

A música "Noite Passada" começa com um hardcore, e disso eu gosto bastante.
A bateria dessa música é bastante criativa, e tem várias pegadas super interessantes que dão um cara diferente à música.

Eu tenho 2 motivos por considerar essa música a melhor das 3:

- 1º: O bridge antes do refrão me lembra bastante Comeback Kid, e é uma das bandas de hardcore que eu mais pago pau.
- 2º: O baixo depois do 2º refrão me lembra Dias de Um Futuro Esquecido, e eu pago pau pro "Dias".

O VEREDICTO
A banda é muito boa e tem muito futuro.
Por ser uma banda muito nova, ela ainda tem muitas vertentes e muitas influências.
O melhor a se fazer é tentar definir uma identidade musical, pra se ter somente "um caminho a se seguir".
Claro que a banda não precisa se focar somente em um estilo e nunca mais "visitar" outros estilos, e eu também não estou falando sobre ser inovador, e não se parecer com ninguém.
Mas o grande detalhe é que cada música parece uma coisa, cada música tem um estilo diferente, quando todas deveriam ser Ravenna.

Ouça Ravenna:
http://www.myspace.com/ravennadf
http://www.fotolog.com/ravennadf

Resenha - The One

Essa vai ser minha primeira resenha. Espero que a primeira de muitas.
O Daniel, vocalista da banda The One me pediu pra dizer o que achava das músicas e aqui vai.

A BANDA
O The One é uma banda de São Luís/Maranhão - Brasil, que toca poprock/poppunk e eles lançaram recentemente um EP Virtual com 2 músicas.

O CD
A gravação é boa, e muito bem mixada, pois você consegue entender todos os elementos da músicas.
O Ep é auto-intitulado (The One!) e tem uma arte bem legal.
Não é uma coisa super trabalhada, mas também nem precisa ser, afinal é um trabalho virtual.

AS MÚSICAS
As músicas que compõe o trabalho são "Nada a Ver" e "Jamie".

A música "Nada a Ver" é um punk rock/pop punk com oitavadas e algumas dinâmicas de bateria que deixam a música bem mais interessante.
Ela me lembra alguma coisa que eu não consegui lembrar... entendeu?! hahaha.
Tá. Ela me parece com alguma banda, mas eu não me lembro qual.
O maior problema dessa música é que pra mim, ela acaba do nada.
Não tem nenhum elemento que "entregue" ela pro final da música, e ainda assim somente uma das guitarras acaba junto com a bateria.

Já a segunda "Jamie" é um pop rock/punk pop, mais seguro e confiante, mais calmo, mais introspectivo, e com uma letra bem forte. Tem um riff de um bridge que é claro perceber a influência de Foo Fighters na banda, e isso me faz me perguntar se o nome remete ao próprio FF.

A voz é muito boa, e tem um timbre seguro.
As músicas são bem trabalhadas, porém falta uma certa força quando se chega aos refrões, o que me faz comentar que eu particularmente, não conseguia entender quando era um refrão.

A voz do Daniel me lembra bastante o timbre do vocalista da banda paulista Level Nine, Rafael Kumelys, que eu gosto bastante.
E sempre rola o preconceito com o sotaque do vocalista, por a banda ser do Nordeste, mas esse rapaz não tem nada de sotaque.
Então isso não é desculpa para não ouvir.

O VEREDICTO
A banda é boa e sabe o que está fazendo.
Com um bom aconselhamento sobre estruturação das músicas e composição de elementos pode deixar a música dos rapazes ainda melhor.

Essa é uma boa dica pra um domingo chuvoso.

Ouça The One:
http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/theonerock/